Criança Hiperativa: O Que Observar
Crianças hiperativas geralmente apresentam comportamentos que são mais intensos e frequentes do que o esperado para sua idade. Aqui estão alguns sinais comuns para observar:
Inquietação Motora: A criança está sempre se movimentando, seja balançando as pernas, mexendo as mãos ou caminhando de um lado para o outro sem um propósito claro.
Dificuldade em Manter a Atenção: A criança facilmente se distrai com estímulos externos ou internos, dificultando o foco em tarefas escolares ou outras atividades que exigem concentração.
Impulsividade: A criança age sem pensar nas consequências, interrompe conversas, responde antes da hora ou toma decisões precipitadas.
Desorganização: A criança perde objetos pessoais com frequência, esquece compromissos ou tem dificuldade em seguir rotinas estabelecidas.
Baixa Tolerância à Frustração: A criança reage de forma exagerada a pequenas adversidades, demonstrando irritação, choro ou agressividade.
Indícios de Hiperatividade
Os indícios de hiperatividade podem variar, mas alguns sinais comuns incluem:
Não consegue ficar sentado durante muito tempo: Mexendo-se na cadeira ou levantando-se frequentemente.
Falta de atenção: Parece não prestar atenção ao que é dito e tem dificuldade em seguir instruções.
Fala excessivamente: Interrompe conversas e não consegue ficar calado.
Distrai-se facilmente: Tem dificuldade em manter o foco em casa e na escola.
Dificuldade em brincar sozinho: Muda de tarefa frequentemente, deixando a anterior sem finalização.
Exemplo de Caso
- Imagine uma criança de 8 anos que apresenta dificuldade em manter o foco nas aulas, está sempre se movimentando e interrompe os colegas durante as atividades. Após uma avaliação neuropsicológica, os profissionais identificam que a criança tem TDAH, mas também observam sinais de autismo, como dificuldade na interação social e comportamentos repetitivos. Com esses diagnósticos, é possível planejar intervenções específicas para ajudar a criança a desenvolver suas habilidades e melhorar seu bem-estar.
. Esse exemplo mostra como a avaliação neuropsicológica pode ajudar a diferenciar entre vários transtornos e garantir que a criança receba o tratamento correto.
Entender o comportamento de uma criança hiperativa pode ser desafiador para muitos pais. Crianças hiperativas geralmente têm muita energia, estão sempre em movimento e têm dificuldade em se concentrar em uma única atividade por muito tempo. Elas se mexem constantemente, falam muito e têm dificuldade em esperar a sua vez. Esses comportamentos podem ser frustrantes, mas nem sempre indicam um problema sério.
Muitos comportamentos que parecem hiperatividade são normais para a idade da criança. Crianças pequenas naturalmente têm muita energia e curiosidade. Elas se distraem facilmente porque estão explorando o mundo ao seu redor. É normal que uma criança de três anos tenha dificuldade em ficar sentada por longos períodos ou que uma criança de cinco anos fale sem parar sobre seus interesses. Esses comportamentos fazem parte do desenvolvimento infantil e não devem ser motivo de preocupação imediata.
No entanto, se esses comportamentos são muito intensos e frequentes, interferindo nas atividades diárias e no aprendizado da criança, pode ser útil buscar uma avaliação profissional. A avaliação neuropsicológica pode ajudar a identificar se há um transtorno, como o TDAH, ou se os comportamentos são resultado de outros fatores, como ansiedade ou dificuldades de aprendizado.
É importante tranquilizar os pais, lembrando que ter uma criança ativa e curiosa é normal. Nem toda criança que se mexe muito ou fala demais tem um problema de hiperatividade. Cada criança é única e se desenvolve no seu próprio ritmo. Se houver preocupações, procurar orientação de um profissional pode ajudar a entender melhor o comportamento da criança e oferecer estratégias para lidar com ele de maneira positiva.
O apoio e a compreensão dos pais são fundamentais para o desenvolvimento saudável da criança. Criar um ambiente estruturado, com rotinas claras e atividades que ajudem a gastar energia, pode fazer uma grande diferença. E, acima de tudo, é essencial oferecer amor e paciência, ajudando a criança a se sentir segura e compreendida.
